domingo, 24 de maio de 2009

Domingo atípico.

Teve chuva, trabalho, páginas do livro juvenil devoradas, preocupação com mofo, garganta pedindo por antibiótico pra parar de doer, Nina Simone pra alegrar e os sapatos mais coloridos que existem pra sair da vida em p&b.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quanto é?

Preciso achar a medida certa.

Esse é meu mantra. Enquanto dirijo, enquanto tomo banho, enquanto abstraio de uma conversa chata. Meu Deus, onde ela anda?

Há cerca de quatro anos, quando entrei na terapia, a minha imagem que vi no espelho foi quase de uma alma penada. Como assim, eu sou isso aí? Vontade de nascer de novo e recontar minha história. Mas se fosse fácil não teria graça. E eu tentei mudar, meti os pés pelas mãos, fiz um monte de besteiras, voltei à estaca zero, corri milhas, voltei pro meio do caminho e cheguei num lugar. O qual, naquele momento, era o meu paraíso. A ilha deserta em que sempre quis morar. Meu sonho de consumo. E, com o passar do tempo, fui me enchendo de orgulho da pessoa que me tornei. A cada experiência, a cada obstáculo superado eu me amava um pouco mais.

Hoje vejo que o lugar em que estou não é mais aquele. Talvez ele tenha se movido no tempo, tal qual a ilha do seriado querido. Ou talvez eu tenha cansado de passar tanto tempo sozinha lá. Só sei que não é mais adequado. Não posso mais ser tão autosuficiente. Odeio ser mulherzinha, boazinha, coitadinha. Mas sei que há um meio-termo. Nem tão independente, nem tão grudada no outro. Só não sei como chegar lá.

Preciso achar a medida certa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pois é, nunca pensei.

Novidade é uma delícia. Surpresa então, nem se fala. Vestir uma cara de boba e sorrir pro inesperado é maravilhoso. Ter medo de ser feliz é uó. Auto-sabotagem é o fim da picada. Não ter paciencia para resolver coisas bobas é um absurdo. Fazer-se de desentendida diante de um grande problema é inadmissível.

Quando foi que optei por cravar os pés no chão?

Preciso de uns dias nas nuvens com urgencia!