domingo, 8 de novembro de 2009

Vem.


Siga onde vão meus pés
Que eu te sigo também.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

É hoje!

Usando o xodó do momento entrei no meu "ano-novo".




Tinha como não ser perfeito?

:D

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Tudo ao mesmo tempo agora.

Tirei o excesso da água nos cabelos, enxuguei o rosto e segui em frente. Deve ser algo que se conquista depois dos trinta mesmo: as coisas se reorganizam rapidamente tal qual ferimento em vampiro. Mantive a cabeça ocupada com agulhas, aparelhos, gráfica, bolo, brigadeiro, cerveja, mala, vestidinhos, biquini e mentalizei o sol mais lindo que pude pro meu feriadão. E é de uma alegria sem fim me ver sossegada, rodeada de quem amo, sem nenhum piano nas costas.

Ser feliz é tão simples...

Seria melhor se eu tivesse uma máquina de teletransporte, uma de fazer capuccino de tangerina instantaneo e os beijos de quem amo sempre que eu sonhar. Mas, como não se pode ter tudo na vida, continuo com meu sorriso, meus fios ruivos, meus pés chatos, minhas unhas vermelhas, meus sapatos, minha família linda-amada-sem-igual, meus amigos que-não-troco-por-nada, minha profissão tão digna e a certeza de que faço o bem, não guardo mágoas e ajudo quem precisa sem olhar os defeitos.

Agora, o relógio me sacode: o tempo urge e e tem uma vida lá fora me esperando.

Agora é hora de vibrar
Mais um romance tem remédio
Vou viajar lá longe tem
O coração de mais alguém.


;)

domingo, 25 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Sonho.

Continue a nadar. Eu repito, respiro fundo e sigo em frente. Há tempos que abandonei o vício de ser uma estaca. Aquele lugar ali, bem no horizonte, é onde quero estar. Ignoro o calo no pé, a dor no joelho, a sede. Eu simplesmente vou.

Se estou com medo? Demais. Mas essa hora urgia dentro de mim, não tinha mais como adiar. E se não der certo? Não desistirei.

Já separei o par de sapatos pra usar no dia da estreia. A roupa também.

E agora é só escolher coisinhas de decoração pro MEU lugar de trabalho.

Alguém me ajuda?

*FELIZ*

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

*Figa*

Um ciclo se fechou trazendo toda uma mudança na vida. Houve uma choradinha básica no começo (pra não perder o costume), fiz algumas lamúrias, tive insônia por noites seguidas, quis reclamar da injustiça do mundo e quando vi, os novos caminhos se abriram sem eu nem fazer força. Sentada naquela mesa, degustando a Stella mais gelada e o mundo se expandindo ao alcance das minhas mãos. A partir de então, tive que fazer o caminho inverso. Agradecer pela justiça do mundo, contar as boas novas aos meus queridos, dormir com um sorrisinho no rosto, acreditar que é chegada A Hora e poder pegar o avião com os amigos bem tranquilinha, sem sofrer, rumo ao feliz aniversário que terei.

Será que meu plano é bom?
Será que é no tom?
Será que ele se conclui?

sábado, 26 de setembro de 2009

Feliz!

Soluções caseiras para animar o astral:

1)Tomar banho com meu sabonete de rosas.

2)Usar o hidratante de rosas.

3)Ganhar beijos babados dos sobrinhos.

4)Calçar o sapato querido com as unhas dos pés vermelhas*.



5)Ouvir minha xará cantar:




*Foto feita especialmente para...

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Tendência!


Ontem, mais uma vez, tive coragem de usar os sapatos novos. O par ousado, segundo minha mãe. A estréia oficial foi na véspera - numa saidinha light - a amiga aprovou, mas eu cheguei em casa com aquela sensação de que tinha sido a primeira e a última vez que eles estiveram nos meus pés. Que bom que me enganei. Vesti a blusa mais bonita e fui, pisando em nuvens, ao cinema com os meus sapatos flúor. Mesmo eles não sendo discretos, achei que se eu não falasse ninguem notaria. Rá rá rá. Eu ainda descia os degraus da entrada do meu prédio quando a amiga baixou o vidro do carro e de lá gritou: que sapato féééxiooon! Abri um sorriso, e um pouco do azedume da TPM esvaiu-se. Andando no shopping, enquanto fazíamos hora para a sessão do filme, uma garota me abordou.

-Moça, você poderia me dizer onde comprou esses sapatos?

Ri muito e lembrei que tinha que escrever isso aqui pra GJ morrer de rir e me chamar de DM!

:)

sábado, 19 de setembro de 2009

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Coincidências.

Lembro-me bem do começo de tudo. Era fim de tarde, devorávamos um delicioso sorvete de chocolate enquanto escolhíamos os personagens para o nosso filme. Para a mulher, eu não abria mão de Scarlett. Para o ator principal ele queria Owen. Numa época em que este nem sonhava em ser o Clive de hoje. Seria um épico, uma história inteligente. Como nós. Disse-me ele, enroscando seu indicador numa mecha do meu cabelo. A atmosfera era sempre leve, apesar dos pesares. Pena que naquele tempo meu coração já não tinha mais vontade própria. E não cogitava outra opção. O roteiro não chegou nem na metade, não deu tempo de escolhermos todos os coadjuvantes.

Uma obra inacabada.

E, depois de tantos anos, lembrei dele ao ver seu sorriso estampado num rosto feminino. Só pode ser a irmã, que nunca cheguei a conhecer. Quarenta minutos após essa reflexão atendo um número desconhecido no celular. Ouvi meu nome sendo chamado, e não o apelido de antigamente. Mas, mesmo assim, aquela voz não poderia ser de mais ninguém. Sonhei com você. Está tudo bem? Após eu responder que sim, que está tudo na sua mais perfeita ordem, ele desligou, sem maiores delongas. Sem nem ouvir que naquele dia, havia poucos minutos, eu tinha sorrido sozinha, na loja de cortinas, lembrando da urgência que vivemos.

Vai ser bom, não foi?

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Resposta,

Bem mais que o tempo que nós perdemos, ficou pra trás também o que nos juntou.

sábado, 15 de agosto de 2009

Engoli o sapo.

Não tenho vontade de ir lá, chegar e falar. Nenhuma vontade. De dizer que foi muita sacanagem? Tenho não. Apesar de que - sacanagem - é um termo bem ameno pra tudo que houve. Acho que estou numa fase soft. Eespero que isso só me traga vantagens. Como agora, na hora da raiva. Da revolta. Sentindo o peso do nariz de palhaço no rosto. Mas sei que isso passa. Não sei quando. Não foi ontem, nem hoje. Ainda agora, enquanto assistia zerozerosete, despretensiosamente, algo me fez lembrar tudo. E começa a sequencia de sentimentos. Indignação. Raiva. Revolta. Resignação. Não há nada que possa mudar mesmo, então, só me resta processar tudo sozinha.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

A canção tocou na hora certa.

Remexendo numa bolsa que há muito não usava, encontrei um papel cuidadosamente dobrado. Abri a folha, li e imediatamente cantei.

Mas guardei suas cartas com letra de forma.

Só que completei: mas eu sei de que forma mesmo você foi embora.

Alívio. Ufa.

domingo, 2 de agosto de 2009

Silêncio.

Sirene de ambulancia. Longe, bem longe. O celular apita: mensagem pra você. Alguém deixa cair um copo na cozinha. Eu me viro de lado, coloco o travesseiro na cabeça e faço um pedido. O telefone desta vez, toca. Insistente. Agudo. Não quero atender e não é nada pessoal. É só vontade de ser esquecida. Alguém me viu? Aposto que não. Afundo mais o corpo entre os lençóis, me enrosco e fico lá, captando mais sons. Não os interiores. Estes são os que estou tentando esquecer.

Paz é tudo que eu quero.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Das sandices.

Quero uma galocha marrom com bolinhas cor-de-rosa, O Carro amarelo, um conjunto de pincéis de maquiagem que custa quinhentos royais e uma reforma no meu quarto.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Oooom

So come over, just be patient
And don't worry

So come over, just be patient
And don't worry

So come over, just be patient
And don't worry

So come over, just be patient
And don't worry

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Resumão

Tosse, tosse. Insônia. Confusão, medo. Tosse. Reencontro, quatro olhos que não se cruzam, abraço frouxo. Dúvida. Tosse, mais tosse, radiografia, antibiótico, cama. Choro, dor, montanha-russa. Alta da breve terapia, tosse, mensagens pelo celular. Alegria, raiva, arrependimento. Isso passa. Nunca mais vou esquecer. Tosse, licença médica, noites acordadas. Capuccino de tangerina, Mulher Invisível, risadas, frio, toooosse. Encontrinho com os amigos, gargalhadas, surpresa. Último comprimido, noite tranquila, retorno ao trabalho, melhora da tosse. Ansiedade, saudades prestes a serem matadas, mais uma noite de trabalho. Espirros.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Naftalina.

Encontrar com o passado é sempre surpreendente. Não o passado recente. Falo do remoto. Daquele de que não me lembro mais o cheiro, que não sei como vive, o que come, o que lê. E foi algo inacreditavelmente simples. Um tanto quanto decepcionante até. Para mim, que sempre me vejo como personagem de um filme de Almodovar, foi no mínimo surreal que a visão não tenha despertado aquela avalanche de emoções coloridas, intensas, confusas. O que senti não foi preto e branco, foi algo monocromático. Cinza. Sem sal. Nada percorreu minhas veias, nem tremeu minhas mãos. O coração manteve seu ritmo, bem como a respiração. Na cabeça só uma pergunta: foi por essa pessoa que chorei tanto?

sábado, 27 de junho de 2009

Trampolim

Hoje eu não acordei
Hoje eu não vou dormir
Hoje eu nunca te dei
Hoje eu quero partir

terça-feira, 23 de junho de 2009

O mundo gira, o mundo é uma bola.

Estávamos ali. Todo o contexto era errado, mas gargalhávamos. As lágrimas, que ora desciam, eram de leveza, de alegria, de sorriso escancarado. Eu sabia que aquele lugar era onde não devia estar. De novo não. Dessa história eu já sei o final. Mas fui. E mesmo assim, as risadas vinham. Até quando o assunto era sério. Entre um gole e outro de vinho, entre uma briga e outra pela última cerveja, mais risos. A taça quebrada no chão, gotas de vinho tinto no tapete, restos de queijo no sofá. Tudo tão errado, tão nada a ver. E mais risos.

Não teve como não lembrar da sábia colega de plantão. Madura, vivida e a me dar conselhos. Após ouvir uma tonelada de lamúrias ela me questionou se eu via filmes de Disney. Meu filho de 16 anos diz que ele que entendia da vida. Em Aladdin ele diz que mulher gosta de homem que a faça rir. Coincidencias do destino, hoje, ao ouvir as minhas mesmas queixas, um grande amigo me disse o mesmo, inclusive citando o personagem.

E naquela sala bége eu vi, mais uma vez, que há meses eu não sabia o quera rir daquele jeito.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Mudaram as estações.

Frio. Chuva. Pingos, muitos pingos. Finos, grossos. Ploc. Ploc. O vidro molhado, o ar pesado, um gosto amargo na boca e toda uma frustração nas mãos. Era esse o cenário. Será que é passageiro? Será uma provação? Passarei nesse teste? O que escrever nesse enorme papel em branco? Faltam palavras. E também motivação. Deixei-me ser guiada. Mas não pela minha intuição - ela anda mudinha da silva. Mas senti que era aquele o caminho a seguir.

Mesmo com tantos motivos
pra deixar tudo como está
Nem desistir, nem tentar,
agora tanto faz...
Estamos indo de volta pra casa.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Nas curvas do caminho...

Voltando de um dos quatro empregos, atolada de compromissos, brigando com o relógio e vem o cabeludo Vedder, pelo rádio, me dizer:

She lies and says she's in love with him, can't find a better man.
She dreams in color, she dreams in red, can't find a better man.

E eu mudei de estação.

sábado, 6 de junho de 2009

O retorno,

A poltrona vermelha era a mesma. A sala, não. As pessoas eram as mesmas. Os anseios e as dúvidas eram completamente diferentes. Após alguns segundos, tentando alinhar o pensamento, brinquei com o velho exercício de manter o foco e segui em frente. Fui, corri, voltei, cansei e sentei. No fim de tudo, mesmo exausta e chorosa, havia a mesma certeza que tive quando na primeira vez: foi a melhor coisa que fiz na vida.

domingo, 24 de maio de 2009

Domingo atípico.

Teve chuva, trabalho, páginas do livro juvenil devoradas, preocupação com mofo, garganta pedindo por antibiótico pra parar de doer, Nina Simone pra alegrar e os sapatos mais coloridos que existem pra sair da vida em p&b.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Quanto é?

Preciso achar a medida certa.

Esse é meu mantra. Enquanto dirijo, enquanto tomo banho, enquanto abstraio de uma conversa chata. Meu Deus, onde ela anda?

Há cerca de quatro anos, quando entrei na terapia, a minha imagem que vi no espelho foi quase de uma alma penada. Como assim, eu sou isso aí? Vontade de nascer de novo e recontar minha história. Mas se fosse fácil não teria graça. E eu tentei mudar, meti os pés pelas mãos, fiz um monte de besteiras, voltei à estaca zero, corri milhas, voltei pro meio do caminho e cheguei num lugar. O qual, naquele momento, era o meu paraíso. A ilha deserta em que sempre quis morar. Meu sonho de consumo. E, com o passar do tempo, fui me enchendo de orgulho da pessoa que me tornei. A cada experiência, a cada obstáculo superado eu me amava um pouco mais.

Hoje vejo que o lugar em que estou não é mais aquele. Talvez ele tenha se movido no tempo, tal qual a ilha do seriado querido. Ou talvez eu tenha cansado de passar tanto tempo sozinha lá. Só sei que não é mais adequado. Não posso mais ser tão autosuficiente. Odeio ser mulherzinha, boazinha, coitadinha. Mas sei que há um meio-termo. Nem tão independente, nem tão grudada no outro. Só não sei como chegar lá.

Preciso achar a medida certa.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Pois é, nunca pensei.

Novidade é uma delícia. Surpresa então, nem se fala. Vestir uma cara de boba e sorrir pro inesperado é maravilhoso. Ter medo de ser feliz é uó. Auto-sabotagem é o fim da picada. Não ter paciencia para resolver coisas bobas é um absurdo. Fazer-se de desentendida diante de um grande problema é inadmissível.

Quando foi que optei por cravar os pés no chão?

Preciso de uns dias nas nuvens com urgencia!

sábado, 7 de março de 2009

Conversa com o sobrinho - Parte I

Ele faz 4 anos mês que vem. Aí...

-Está chegando o aniversário de quem mesmo?
-Meu, ué.
-E o que você quer ganhar de presente?
-Dinheiro.

E eu nem sabia que ele sabia o que era dinheiro. :P
Por que eles crescem tão rápido?

segunda-feira, 2 de março de 2009

Chove sem parar!

O fato é que não adianta falar, tentar me convencer: morro de medo de trovão. Talvez resquícios de alguma experiência ruim na infância, não sei. Só sei que chove sem parar por aqui e quando soa o barulhão meu coração vem na boca.

Novo vício

Não consigo parar de ouvir Little Joy. Grudou. Dentre tanta coisa linda que ouvi, esse trecho combina com o hoje:


Tempo a gente dá
Quanto a gente tem
Custa o que correr
Corre o que custar

O tempo que eu perdi
Só agora eu sei
Aprender a dar foi o que ganhei
E ando ainda atrás desse tempo ter,

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Para inaugurar: trabalho!

-Doutora, trouxe minha filha aqui porque ela está exagerando muito no cumê.
-...
-Queria que ela quebrasse uns quilos.
-...

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Yuupe!

Sempre que Déa ia embora, levava um pedacinho meu junto. Eram momentos chatos, dolorosos, que me entristeciam por dias e dias. Mas hoje foi diferente. Eu estava numa felicidade só ao vê-la fechar uma mala quase vazia, já que vários itens foram deixados no armário. Sapatos, roupas, bolsas. E o abraço que demos, pela primeira vez em alguns anos, não foi de despedida. Foi de até já. E esse já... já já chega.
Feliz demais!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Murphy é meu amigo

Ontem fui ao cinema. Faltou energia três vezes, ligaram o gerador e desligaram o ar-condicionado. Tenho crise de rinite em lugares abafados. E comecei a espirrar muito e me coçar também. Nariz completamente congestionado. Amanheci ainda sequelada.
Hoje, extraordinariamente, estou com o dia de folga. Combinei praia, toda felizinha. É claro que está chovendo sem parar.
Algo mais?

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Por que que a gente é assim?

Há pouco tempo estava eu numa festinha indoor. Gente legal, divertida e espumante pra dar e vender. Enquanto eu observava as pessoas, bebericava da minha taça, que nada tinha a ver com o líquido que nela continha, mas tudo bem. Eu tenho um certo "dom" de abstração e se eu não me policiar converso com minha própria pessoa por horas, alheia ao mundo. Passo facilmente de tímida. Ou chata. Pois bem, a cada nova taça só vinha uma música na cabeça. Uma que conheci com Cazuza e que atualmente virou mania na voz de Ney. Na verdade ando muito Ney. Mais uma dose? É claro que eu tô afim. Goles, risadas. A noite nunca tem fim. Acho que vou migrar de bebida. Mas quero continuar nas bolhinhas que fazem cócegas. Já sei, cerveja! Por que que a gente é assim? E sobrou para a pessoa que estava ao meu lado. Iniciamos um papo ameno. Algo que foi melhorando. Efeito do álcool? Saberás! Até que eu pergunto:

-Tu gosta de filme de ficção científica, ets, clones e nave espacial?
-Não - coitado, sem saber das entrelinhas.
-UUUFAAAAAAAAAA!

Traumas, minha gente. Somos um amontoado deles. Ainda bem que o que dava tudo pra ser um mico virou piada nossa até hoje. E como terminou o diálogo?

Você tem exatamente
Três mil horas pra parar de me beijar
Hum, meu bem, você tem tudo
Pra me conquistar.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Eme-esse-ene

Amigo Gay says:
eu fui fuçar no orkut dele
Amigo Gay says:
so tem bicha e sapata
Amigo Gay says:
tenho um certo nojo de sapata
Carrie says:
ainda bem q nao soooou
Amigo Gay says:
ufa!
Amigo Gay says:
só gosto de quem gosta de pitoca!
Carrie. says:
HAHAHAHAHAHA
Carrie says:
aí nao gosta de Fulanão*!
Amigo Gay says:
HAHAHAHA

O que seria de mim sem meus amigos?

*É o bofe de uma grande amiga nossa.

Como cheguei aqui.

Quando decidi voltar, a idéia inicial era retomar o antigo endereço. Depois quis deixar pra lá e fazer algo totalmente novo. E tudo começa pela apresentação. Passei dias procurando uma imagem legal, mas nada do que vi me agradou. Na verdade, olhava imagens soltas, sem saber ao certo o que queria. Não estava sendo objetiva na minha busca. Minha vontade mesmo era ser surpreendida por algo diferente. Então, adiei essa parte e optei por colocar um template pronto, provisoriamente, só pra começar.
Mas, antes de tudo eu precisava de um nome. E, de preferencia, algo que não se relacionasse com sorriso. O problema é que o momento atual só rima com mudança. Pensei, pensei de novo, olhei ao redor e me perguntei: o que me definiria agora? Estava trancada no quarto há horas e no chão havia uns cinco pares de sapatos, espalhados por todos os lados. Então, naquele instante, meu mundo se resumia a sapatos. E foi esse pensamento que preencheu o campo "título" do blog.
Obviamente não consegui encontrar um layout com foto de sapatos. O único calçado que aparece em alguns modelos, se é que posso chamar assim, é sapatilha de balé, algo que jamais se parece comigo. Então, por enquanto, ficam as tulipas.
O resto virá com o tempo.
:)

Reestréia!

Tentei, fiz um esforço grande, mas não consigo lembrar com exatidão o que eu sentia na primeira viz que postei num blog. Isso foi há quase 8 anos e não parece que foi ontem. Pelo contrário. A impressão que tenho é que isso me aconteceu na infância, algo tipo lembrança escolar. Talvez por tudo que não sou mais. Pelo que perdi, deixei pelo caminho. A nova construção que exibo me faz tão diferente aos meus olhos que muito daquela época me soa como um não-eu. Não sei o que pretendo com esse novo espaço. Ou mesmo se tenho algum plano pra ele. Talvez não passe do primeiro mês (sendo bem otimista). Mas, para quem passou 6 anos desabafando nessa tela, não ter onde jogar os pensamentos faz falta. Então, vejamos o quanto andarei dessa vez.