domingo, 2 de agosto de 2009

Silêncio.

Sirene de ambulancia. Longe, bem longe. O celular apita: mensagem pra você. Alguém deixa cair um copo na cozinha. Eu me viro de lado, coloco o travesseiro na cabeça e faço um pedido. O telefone desta vez, toca. Insistente. Agudo. Não quero atender e não é nada pessoal. É só vontade de ser esquecida. Alguém me viu? Aposto que não. Afundo mais o corpo entre os lençóis, me enrosco e fico lá, captando mais sons. Não os interiores. Estes são os que estou tentando esquecer.

Paz é tudo que eu quero.

Um comentário:

Preta disse...

Seiiiiiiiiii como é isso e o silêncio de dentro não vem.